Abstract The aim of this paper is to analyze reader's place of speech in the Globo Rural magazine. To do that, the communication theories that focus the active role of the reception in the circularity of the communicative process are used. The corpus consists of 1170 texts published in the opinion section of 30 editions of the magazine between 1985 and 2015. The study uses a qualitative approach to investigate the place of speech that is demarked in the interaction between the public and the magazine and aims to connect it to the decoding positions, when assumed by the readers. The results show that the textual genre and the editorial format establish an inter-relation with the media consumers and, although the mediation through dialogue with an imagined rural subject is evident, it is not exclusive.
Resumen El estudio analiza el lugar de habla del lector en la revista Globo Rural, teniendo como referencia las teorías de la comunicación centralizadas en el papel activo de la recepción en la circularidad del proceso comunicativo. El corpus se compone de 1170 textos publicados en la sección de opinión de 30 ediciones de la revista, en el intervalo de tiempo entre 1985 y 2015. Con enfoque cualitativo, se investiga el lugar de habla que se define en la interacción entre público y revista, buscando asociarlo a las posiciones de decodificación, cuando asumidas por los lectores. Se deduce que el género textual y el formato editorial establecen una interrelación con los consumidores mediáticos y, aunque la mediación por el diálogo con un sujeto rural imaginado se evidencie, no es exclusiva.
Resumo O estudo analisa o lugar de fala do leitor na revista Globo Rural, tomando como referência as teorias da comunicação que enfocam o papel ativo da recepção na circularidade do processo comunicacional. O corpus compõe-se de 1170 unidades textuais publicadas na seção de opinião de 30 edições da revista, abrangendo o intervalo de tempo entre 1985 e 2015. Com abordagem qualitativa, investiga-se o lugar de fala que se demarca discursivamente na interação entre público e revista, buscando associá-lo às posições de decodificação, quando assumidas pelos leitores. Depreende-se que o gênero textual e o formato editorial estabelecem uma inter-relação com os consumidores midiáticos e, embora a mediação pelo diálogo com um sujeito rural vislumbrado se evidencie, não é exclusiva.